Blog do escritor Fernando Romano Menezes lançando seu primeiro livro. E muito mais
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Feliz Ano Novo!!!!
(Comemorando o Revéillon com vermelho-sangue): Um feliz e próspero 2008 para todos!!! Tenham muitas felicidades, amor e paz no ano que entra. Abraços e até o ano que vem!!!
FELIZ 2008!!!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Feliz Natal!!!
Um Feliz Natal para todos!!!! E para comemorar esse clima natalino, aí vai uma dica de filme da estação: Natal Sangrento (Silent Night, Deadly Night, 1984). Não confundir com o "Natal Sangrento" mais recente (One Hell Of a Christmas). A música é da banda de NWoBHM Blitzkrieg, e chama-se "Santa".
domingo, 23 de dezembro de 2007
Jim Carroll Band - People Who Died
Teddy sniffing glue, he was 12 years old
Fell from the roof on East Two-nine
Cathy was 11 when she pulled the plug
On 26 reds and a bottle of wine
Bobby got leukemia, 14 years old
He looked like 65 when he died
He was a friend of mine
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
G-berg and Georgie let their gimmicks go rotten
So they died of hepatitis in upper
Sly in
Bobby OD'd on Drano on the night that he was wed
They were two more friends of mine
Two more friends that died
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
Mary took a dry dive from a hotel room
Bobby hung himself from a cell in the tombs
Judy jumped in front of a subway train
Eddie got slit in the jugular vein
And Eddie, I miss you more than all the others
And I salute you brother
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
Herbie pushed Tony from the Boys' Club roof
Tony thought that his rage was just some goof
But Herbie sure gave Tony some bitchen proof
"Hey," Herbie said, "Tony, can you fly?"
But Tony couldn't fly, Tony died
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
Brian got busted on a narco rap
He beat the rap by rattin' on some bikers
He said, "Hey, I know it's dangerous, but it sure beats Riker's"
But the next day he got offed by the very same bikers
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
Teddy sniffing glue, he was 12 years old
Fell from the roof on East Two-nine
Cathy was 11 when she pulled the plug
On 26 reds and a bottle of wine
Bobby got leukemia, 14 years old
He looked like 65 when he died
He was a friend of mine
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
G-berg and Georgie let their gimmicks go rotten
So they died of hepatitis in upper
Sly in
Bobby OD'd on Drano on the night that he was wed
They were two more friends of mine
Two more friends that died
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
Mary took a dry dive from a hotel room
Bobby hung himself from a cell in the tombs
Judy jumped in front of a subway train
Eddie got slit in the jugular vein
And Eddie, I miss you more than all the others
And I salute you brother
Those are people who died, died
They were all my friends, and they died
Música contida na trilha sonora do filme "Madrugada dos Mortos" (Dawn Of The Dead, 2004, ref.)
Misfits - Dig Up Her Bones
Anything is what she is
Anywhere is where she's from
Anything is what she'll be
Anything as long as it's mine
And the door, it opens, is the way back in
Or is it the way back out
Anyplace is where she'll be
Anyplace, she'll see you from
Lies and secrets become your world
Any time, anywhere, she takes me away
And death climbs up the steps one by one
To give you the rose
That's been burnt by her son
Point me to the sky above
I can get there on my own
Walk me to the graveyard
Dig up her bones
I have seen the demon's face
I have heard of her death place
I fall down on my knees in praise of the
Horrible things that took her away
And death climbs up the steps one by one
To give you the rose
That's been burnt by her son
Point me to the sky above
I can get there on my own
Walk me to the graveyard
Dig up her bones
Point me to the sky above
I can get there on my own
Walk me to the graveyard
Dig up her bones
Bones
Zumbis "apressadinhos"?
Recente artigo da revista eletrônica americana Slate reproduz matéria, escrita em 2004 por Josh Levin, da tendência, nos modernos filmes de terror, dos zumbis correrem atrás de suas vítimas, ao contrário dos filmes mais antigos, em que eles andavam, ou melhor, se arrastavam. O artigo, em inglês, está aqui. Nele, o autor traça uma história dos filmes de zumbis e discorre sobre vários aspectos desses monstros, faz citações sobre filmes e “fatos” (em uma, retirada do The Zombie Survival Guide, é dito que “Zumbis parecem ser incapazes de correr. O mais rápido foi observado se movendo a uma faixa de aproximadamente um passo a cada 1,5 segundo”) e analisa até mesmo o avanço da tecnologia cinematográfica para compor o quadro geral.
Josh Levin na época parecia estupefato com a recente refilmagem de Dawn Of The Dead (“Zombie, o Despertar dos Mortos”). Aqui no Brasil essa refilmagem ganhou o título de Madrugada dos Mortos. Eu mesmo fui ver o filme no cinema, e devo dizer que eu também fiquei pasmo com esse aspecto. Os zumbis não apenas correm, eles fazem 100 metros rasos em menos de 10 segundos. Eles disparam mesmo; às vezes, até mais do que os vivos (!). Foi estranho ver os sobreviventes disputando, em certas cenas, “quem-chega-primeiro” com zumbis.
- Sim... eles estão mortos”
- A Noite dos Mortos-Vivos (Night Of The Living Dead, 1968, de George Romero, citado no artigo)
Nunca confie num filme de terror em que os zumbis correm.
Para terminar, mais uma vez agradeço a todos que estiveram no lançamento de Terrores Noturnos no Opção. Obrigado, pessoal, sem vocês a festa seria impossível.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Contagem regressiva para o lançamento!
A todos os caros leitores, comunico que o lançamento de Terrores Noturnos será dia 16/12/2007, domingo, na Choperia Opção - R. Carlos Comenale, 97, esquina com a R. Prof. Otávio Mendes (do lado do MASP), tel.: 3288-7823, das 17:00 às 22:00, e estão todos convidados.
Não será preciso gastar nada, pois vamos pagar a consumação do pessoal. Espero vocês lá!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Trecho do conto "A Dinastia"
"Mas o fato mais bizarro é que um mausoléu, funesto e lúgubre, erguia-se à esquerda da entrada, um pouco afastado da mansão. Sim -– o mausoléu daquela vetusta família. A verdadeira razão pela qual o lugar de repouso final dos restos mortais daqueles antepassados fora posto ali, à vista de todos e não numa cripta subterrânea ou num mausoléu em um cemitério particular, ainda está obscura. Quem sabe um capricho do fundador da casa, o velho ancestral Barão Francisco Marcondes Ferreira, que deu início à fortuna? Quem sabe ainda, um erro de planejamento dos arquitetos?... Ou um cálculo errado feito nas plantas da casa? –- Ninguém sabe. A verdade é que o mausoléu continuava ali, sem nome, soturno, e as gerações passadas não se propuseram ou tiveram receio de remover os restos mortais do local. Medo?... Superstição?...
...Talvez.
E é fato que tenebrosa construção, feita, de um modo geral, simples, destoando do vistoso solar, causasse no mínimo estranheza à primeira vista. Quadrangular e escuro, pairava à sua volta o temor respeitoso e arrepiante que comumente ocorre em tais recintos. Feito de grandes pedras brancas, parecia estar sempre frio e úmido. E escuro. Seu teto triangular, como uma casinha clássica, feito de telhas vermelhas à época da construção, estava agora enegrecido e desgastado pelo tempo. Sua entrada consistia num pequeno abrigo, recuado talvez um metro do jardim, onde duas colunas de pedra guardavam a pesada porta da tumba, feita de ébano, cheia de teias de aranha nos vãos e dobradiças pouco utilizados. Internamente, a disposição das sepulturas era em forma de U invertido, com os defuntos mais antigos ficando à esquerda, e, à medida que um membro da família morria, a ordem seguia da esquerda para a direita. No centro, um espaço livre, para facilitar a entrada dos coveiros. Mas por tradição de família, exceto, claro, em dias de
sepultamento, nunca o mausoléu poderia ser aberto e sua entrada era proibida a todos, até aos membros da família, exceto ao mais velho do clã. Pela mesma razão nunca poderia ser limpo, por
dentro ou por fora. E, através dos incontáveis anos, de frio, de chuva e de sol, o soturno mausoléu, portanto, continuava sendo um lugar pouco estimado, menos ainda visitado e até mesmo temido por empregados do local, jardineiros e motoristas. Até alguns membros da família, que mantinham temerosa distância, evitavam de mencioná-lo... pelo menos em voz alta... como se fosse um segredo de família, um segredo sujo, que ninguém gostaria de revelar.
A verdade é que ninguém gostava de chegar perto do lugar... sussurrava-se mau agouro. E, se estivesse fora da casa naquelas noites escuras, olhando de longe para o mausoléu da família, onde o vento frio assoprava melodias infernais e tudo em volta era uma escuridão inquietante, o mausoléu, ali, um símbolo da morte no meio do terreno e tão perto da casa, pareceria subitamente fora de nexo e alarmante, e quase podia-se esperar que subitamente a porta se abrisse, sozinha, com um rangido audível, e os cadáveres e os esqueletos apodrecidos dos falecidos membros da família começassem a sair, lentamente, para a escuridão de breu. Isso... ou um toque de uma mão gelada e ossuda no ombro.
A propriedade ficava completamente deserta à noite."