A luz, dos postes de iluminação das ruas
Passa por entre as parcas folhas das árvores nuas
Numa noite sem lua
e eu vejo
Gárgulas Nas Árvores.
Como se até elas, assustadas
Soubessem o que vejo agora
Gárgulas Nas Árvores.
Uma infernal melodia.
Sopra, assobia, avisa: não olhe pra cima.
Súbito, - um clarão
Relâmpagos na escuridão.
E o vento dança macabra as folhas do chão.
Onde nelas o Mal se integra
E, entreparadas nos galhos retorcidos das árvores,
Dessas simiescas e sinistras criaturas feitas de mármore,
Estão silenciosamente a esperar
O momento certo para atacar e matar,
A vítima certa que por debaixo delas passar.
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